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sábado, 4 de junho de 2011

Sombras.


 Sabe aquele véu, que cobre a cara das mulheres que vão a um enterro? Aqueles véus que cobrem expressão facial, que escondem lágrimas, que esconde tudo, e deixa um esboço para a gente imaginar o que o outro sente.
 Me sinto como se usasse um, ninguém sabem o que eu sinto, e nem imaginam, e se imaginam, imaginam errado, eu me sinto assim ás vezes, uma sombra que com sutileza se arrasta por entre as ruas, esbarrando em postes e em árvores. Quando me sinto assim, me sinto só mais um, só existindo, fazendo parte da humanidade. Sem virtudes, sem defeitos, sem qualidades, só mais uma sombra vagando em vão.

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